Comitê vai estudar novos procedimentos para facilitar adoção das medidas de segurança no trabalho em altura

WhatsApp-Image-20160520 (5)Tendo como base relatos de carpinteiros, o Ministério do Trabalho, o Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Piracicaba (Sinticompi), vão aprofundar os estudos, com a realização de pesquisas de campo, visando a adoção de novos procedimentos para facilitar a aplicação das medidas de segurança, tanto individual como coletiva, no trabalho em altura no setor da construção civil. Esta foi uma das medidas tomadas pelo Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção de Piracicaba (CPR), que abordou o trabalho em altura, conforme as recomendações estabelecidas pela NR35, durante palestra na Fundação Municipal de Ensino, proferida pelo engenheiro do Cerest Adilson Novello, seguido de debate, que abordou justamente o trabalho em altura.

Durante a palestra, o engenheiro do Cerest abordou as diversas medidas já estabelecidas pela NR-35, que trata exclusivamente do trabalho em altura. No entanto, carpinteiros que também participaram do evento, e que trabalham principalmente em altura, relataram a dificuldade na adoção de parte dos procedimentos estabelecidos pela NR-35, por reduzirem a velocidade do trabalho diário da atividade.

O CPR promove reuniões mensais, realizando palestras e debates, justamente para discutir medidas e normas voltadas a ampliar a segurança no setor da construção civil, cabendo-lhe, inclusive, propor alterações nas normas. De acordo com Milton Costa, presidente do Sinticompi, estas propostas são encaminhadas para o CPR estadual e, posteriormente, ao nacional, para que as mudanças ou adequações sejam debatidas e implementadas nacionalmente. Em Piracicaba, o CPR, é coordenado por  Marcelo Marques, que representa a Associação das Construtoras de Piracicaba (Ascopi), e composto ainda por representantes dos empresários, do Ministério do Trabalho, do Cerest e das áreas da educação e da segurança.

Uma outra medida estabelecida  neste encontro é de que todas as empresas do setor da construção civil passem a dar treinamento mínimo de primeiro socorro aos seus trabalhadores para formar brigadistas, que possam agir no caso da ocorrência de qualquer acidente de trabalho.

Marcelo Marques destaca que o trabalho em altura, juntamente, com o soterramento e o choque elétrico, são responsáveis pelo maior número de acidentes no setor da construção civil e que as deliberações tiradas neste encontro do CPR vem para contribuir com o aprimoramento de medidas que facilitem a aplicação na prática da NR-35, que estabelece uma série de ações para se trabalhar com segurança em altura.

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

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