Ministério do Trabalho, Cerest, CPR e Sindicato convocam Construtoras para debater segurança na construção civil

12185258_909406399154010_1715818851955075027_oConstrutoras e empreiteiras que atuam em Piracicaba e região estão convocados para participarem nesta manhã de quinta-feira, 29 de outubro, de audiência pública, marcada em conjunto pela Gerência do Ministério do Trabalho em Piracicaba, Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Piracicaba (Sinticompi) e Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção de Piracicaba (CPR) para debater a ampliação da segurança no setor da construção civil. A audiência pública, que tem como tema “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Construção Civil” está marcada para o salão nobre da Câmara de Vereadores de Piracicaba, localizada na rua Alferes José Caetano, 834, a partir das 8 horas, e estão convocados cerca de 250 empresas a participarem.

De acordo com o presidente do Sinticompi, Milton Costa, a ideia é reforçar a responsabilidade das empresas para o desenvolvimento de políticas voltadas a garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores, uma vez que somente neste ano o setor já contabilizou 643 acidentes, sendo 442 leves, 189 moderados, oito graves e três fatais, estes por quedas de altura. “Temos leis e normas de segurança que se seguidos à risca não colocam em risco a integridade física dos trabalhadores e é este compromisso que queremos que os empregadores assumam, a partir de uma postura profissional”, comenta.

Para Milton Costa, é inadmissível que os acidentes continuem ocorrendo, quando existem instrumentos e mecanismos a serem utilizados para pôr fim à esta situação. “Há necessidade de as empresas desenvolverem suas políticas de segurança com profissionalismo, como fazem na execução das obras”, enfatiza, comentando que a participação do Cerest e do Ministério do Trabalho é para que seja pactuado na cidade um novo modelo de pensar a segurança dos trabalhadores, evitando assim que trabalhadores continuem se acidentando e empresas passem a sofrer uma punição pelos seus atos falhos.

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

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